O Movimento Estudantil de Educação Física no Ceará, vem ao longo do período cultivando a tarefa desafiadora de contribuir na organização do Movimento Estudantil e respectivamente do Movimento Estudantil de Educação Física – MEEF. Com a intenção de reafirmar e de manter vivos os nossos pensamentos, posicionamentos e nossas reivindicações.
Compreendemos a dificuldade de organização enquanto estudante e fundamentalmente do papel de resistência que cumpre hoje o movimento estudantil. Assim, acreditamos ser de suma importância relembrar algumas movimentações anteriores que nos dão forças e motivações para aceitar o desafio de construir esse encontro nacional. Entendemos que assumir esse difícil trabalho, é também uma atitude de continuar a árdua tarefa recentemente vivida por nossos/as companheiros/as que antes de nós iniciaram esse caminho.
Dessa movimentações, destacamos o X Encontro Regional de Estudantes de Educação Física, realizado em 2003 em Fortaleza na Universidade Federal do Ceará, com a temática “ Cultura de fazer movimento: O que “Ceará” isso? . Que ajudou para que a vontade de ousar e de se movimentar não encerrasse por ali, pois em 2008, novamente estávamos junto na construção do XV Encontro Regional de Estudantes de Educação Física, dessa vez com a temática da “Esporte e Regulamentação do Trabalho: Organizando ações que superem contradições. Que regulamentação queremos?”.
Nesse sentido, avaliamos a importância da realização do ENEEF no Ceará ao caracterizar na atual conjuntura uma possibilidade de reorganização do movimento estudantil de educação física no Ceará (MEEF-CE). O que está expresso na aproximação das diversas escolas em nosso Estado na organização do ENEEF, entre as quais apontamos algumas escolas particulares (FAMETRO, Faculdade Católica, FIC), além de outras instituições públicas nas quais o movimento nas entidades de base retoma um patamar de organização estudantil, como exemplo a UEVA, que soma-se a já tradicional organização existente na UFC e UECE que localizam-se em nossa cidade.
Esperamos, então para concluir, que esse encontro exista entre debates apaixonados e que dele uma nova geração inicie uma inquietação renovadora, preparemo-nos, portanto, para recebê-la, lutemos para formar na alma coletiva a clara consciência das aspirações novíssimas. E essa consciência só pode se formar com os jovens, com os inovadores e com os oprimidos, para que próximos do nosso coração possamos compreender e amar o futuro.
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